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20/10

O papel do marido na vida da mulher com câncer de mama

 
O Outubro Rosa é uma campanha desenvolvida pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), com o objetivo de ampliar o nível de informação da sociedade sobre o tema câncer de mama, especialmente sobre formas de prevenção e detecção precoce, de modo a promover o debate e permitir que a população possa tomar decisões em relação à sua saúde de forma consciente, analisando os possíveis benefícios e os prováveis malefícios associados a determinadas ações ou práticas de saúde.
 
O portal iGospel decidiu abraçar a causa e preparou uma série de matérias sobre o assunto. Hoje, nós vamos abordar a importância do papel do homem com a presença do câncer de mama na mulher.
 
A mulher que acaba de ser diagnosticada com o câncer de mama sofre com um choque em sua vida. A notícia traz à tona várias emoções ruins que podem prejudicar plenamente seu psicológico e atrapalhar na superação da doença. Assim, enfrentar a retirada da mama e frequentar sessões de quimioterapia abalam a autoestima de qualquer pessoa, tornando a luta contra o tumor em um dos grandes obstáculos presentes na vida da mulher.
 
Para a psicóloga Carla Ribeiro, vários pensamentos negativos tomam conta da cabeça nessas horas. “Angústia, choro, desespero, sensação de ser a única a sofrer com esse tumor, medo de morrer, de não saber se vai estar presente para acompanhar o crescimento dos filhos – ou até mesmo se terá filhos-, medo de perder o companheiro, como vai ficar esteticamente. Essas são algumas sensações que uma mulher com o diagnóstico com câncer de mama tem”, revela.
 
Dessa maneira, segundo com a psicóloga, é imprescindível ter o apoio da família e do homem para lidar com essa situação. “Ter o suporte de familiares e importante, mas o amparo que o companheiro pode dar é fundamental. A presença de quem sempre a acompanhou vai eliminar algumas das angústias dela e ajudar na autoestima para o tratamento ser mais eficaz”, conta.
 
Essa segurança precisa ser verdadeira, afinal, em alguns casos, a sexualidade do casal pode ser deixada de lado de acordo com o procedimento que deverá ser realizado. “O desequilíbrio emocional toma conta da mulher, sendo uma mistura de raiva, fragilidade e tristeza. Por isso o homem precisa ter paciência e gentileza para lidar com esta mulher, principalmente após a cirurgia, quando ela vai estar mais desconfortável com o próprio corpo. Nessa hora, ele é quem mais vai ajudar a quebrar as inseguranças dela”, afirma a especialista que atua na Taquara no Rio de Janeiro-RJ.
 
Depois da operação, é mais provável que o casal volte a ter uma vida sexual ativa, que se torna uma fase importante para a mulher também. “É nessa fase da recuperação que o casal pode recuperar os sentimentos, melhorar a comunicação a dois e eliminar qualquer tabu que já tenha existido entre eles. Toda a segurança que o homem passou até esse momento será recompensada”, conclui Carla.
 
Fonte: IGospel